Enfim chegou o domingo, 07 de dezembro de 2014, dia do teste da LiveWire.
Nós chegamos um pouco adiantados na Peterson’s South, uma das concessionárias da Harley Davidson de Miami, e local de encontro para aqueles inscritos no Project LiveWire.
A primeira visão foi do enorme (para dizer o menos) caminhão da Harley Davidson composto de um “cavalo” com cabine estendida e uma super carreta onde, acredito, são guardadas, revisadas e “abastecidas” as motos elétricas LiveWire.
Eu digo isso porque na cabine estendida do “cavalo” há um local específico para um gerador elétrico de grande dimensão que, também acredito, seja responsável por toda a energia elétrica da carreta e de todos os equipamentos ali presentes. Vale dizer que o gerador permaneceu ligado o tempo todo, sendo abastecido pelo combustível (diesel) do “cavalo”. O barulho do funcionamento não deixou nenhuma dúvida.
Nós não tivemos acesso ao “cavalo”, nem recebemos explicações sobre o seu funcionamento, então tudo que esta escrito aqui decorre de observação e suposição.
Na parte da carreta, havia um grande espaço contendo uma unidade da LiveWire conectada a um dinamômetro e a respectiva tela de LED indicando a velocidade alcançada e os gráficos de aceleração online, disponível para o teste estático.
Ah, só um detalhe: quem testava a LiveWire no rolo não podia ultrapassar as 65 MPH.
Não preciso dizer que o Paulinho logo subiu nessa LiveWire e pudemos filmar as reações da moto e o seu som peculiar, parecido com o de uma turbina de avião.
Ainda no espaço aberto da carreta havia outro modelo da LiveWire exposto em uma plataforma para visitação geral e uma espécie de caixa de vidro onde estava exposto somente o quadro ou chassi da moto.
Em um “puxadinho” protegido por toldos, havia um local com três televisores e fones de ouvido que transmitiam um filme (em português, inglês e espanhol) com as características básicas da LiveWire e outros três tablets (ipads) com uma pesquisa digital sobre as impressões dos pilotos que testaram a LiveWire, também nos três idiomas acima relatados.
Ali também estavam as atendentes da Harley Davidson que falavam igualmente o português, espanhol e inglês.
E ao lado do “puxadinho” havia o local de estacionamento das LiveWires, também coberto por um toldo preto.
No total eram quatro LiveWires para teste, guiadas por uma HD Street 750 (na frente) e uma HD Street 500 (atrás). Os pilotos das HD Street eram brasileiros, funcionários da própria Harley Davidson do Brasil, sem qualquer vinculação com os concessionários brasileiros.
Em conversa com esses pilotos soubemos que os brasileiros que ali estavam eram funcionários da Harley Davidson do Brasil, com local de trabalho em São Paulo. O atendimento foi muito atencioso e organizado, uma nota “10” para a Harley Davidson, sem dúvida.
É isso aí.