Para quem acha que o Stage1 (filtro, escape e remapeamento) não é suficiente, existe a opção do Stage 2, alterando o comando de válvulas para otimizar a performance de motor nas faixas de rotação que mais desejar.
O comando pode parecer um componente simples, mas, na verdade, é o mais complexo do motor e, para dimensioná-lo corretamente, é preciso levar em conta várias informações. Para a realização do projeto, as principais são:
O levanter (distância que o comando levanta o tucho). Utiliza-se a informação do “levante da válvula” para saber a graduação do comando.
A duração, quanto mais longa é a duração, maior o tempo que a válvula ficará aberta. Comandos com menor duração geram potência a baixas rotações e com maior duração geram potência em alta rotação, mas perdem em baixas rotações.
Alteração da posição do comando, retardando ou adiantando o comando mecanicamente, é uma mudança esportiva, pois existe a necessidade de testes para encontrar a melhor opção. Avançando o comando, melhora-se a potência. Retardando, aumenta-se o torque. Dependendo do motor, quando a potência já é suficiente, podemos alterar a posição do comando para que se aumente o torque, retardando o comando ou vice-versa.
LobeSeparation ou “overlap”significa o tempo em que as válvulas (admissão e escape) estão desencostadas das suas sedes ao mesmo tempo. Considerando um comando que tenha de 110 a 114 de LobeSeparation, maior será o vácuo dentro do coletor obtendo-se uma lenta mais regular. Em contrapartida, comandos com LobeSeparation menores de 110 usualmente produzem mais potência em alto giro e produzem menos vácuo no coletor de admissão, deixando a lenta um pouco irregular.